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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Pé na estrada: Itália (Parte 3 - Roma)


Concluindo a história que comecei a contar aqui e aqui. Esse post resume 3 longos dias em Roma, e fatalmente será mais um da série: Lucas, como você consegue escrever tanto?? Enfim, aperte os cintos, e vem comigo!


Após deixarmos Veneza, foram novamente mais ou menos 3 horas de trem até Roma. Compramos passagens que nos deixariam numa estação relativamente longe da acomodação não me perguntem porque, e como a parada final do trem ficaria mais próximo de lá, demos uma de "armless John", e esperamos mais 3 minutos pra descer na Termini Station, maior estação de Roma, onde se encontram trens, metrôs e ônibus.

Tendo de encontrar novamente as coordenadas corretas pra acomodação pelo 3G já que Wifi liberado de novo não foi possível, precisamos andar por volta de quinze minutos até o local. Comecei a ter a sensação de "fobia" de cidade grande de novo, pois meu primeiro impacto ao sair da estação foi horrível. Achei a região muito feia (bastante parecida com a rodoviária de BH, e quem conhece sabe o quanto é pavoroso, digno de cenário de Walking Dead pra cima), mas posteriormente percebi que era mais pelo fato de onde estávamos localizados, e não uma característica da cidade como um todo.

Chegamos próximos de onde o mapa localizava o B&B, mas não conseguíamos encontrar direito. Havia basicamente uma porta que dava pra uns prédios isolados da rua que mais pareciam um conjunto de sobradinhos. Aliás essa cena me lembrou uma novela "italiana" que passou na Globo há muito tempo atrás, e esse ponto merece um parêntese, ou melhor, um parágrafo.

Pode parecer muito fútil essa observação, mas por todo o período em que estive na Itália, pude perceber que aprendi um bocado assistindo novelas que retratavam parte da história Brasil/Itália. Fosse com relação a língua (sério, percebi que sabia muito mais palavras e expressões do que imaginava, e muito veio do que assisti na época), ou alguns elementos culturais, tenho que tirar o chapéu para como as coisas foram representadas lá, e dar a cara pra bater caso se levante o argumento de que novela é cultura inútil, rs.

Voltando, depois de um tempinho tentando achar o local, decidimos simplesmente subir as escadas de um dos prédios e, ao chegarmos no segundo andar, deparamos com duas portas. A primeira, fechada, e a segunda, aberta e com senhores aparentemente fazendo uma mudança, pois estavam carregando móveis. Após batermos na porta por algum tempo e sem obter resposta, a dona da casa em mudança (num inglês bem básico) perguntou se queríamos ir para o hostel, e após nossa resposta, se prontificou a ligar para a dona do local. Depois de uns 5 minutos, eis que surge a responsável pelo B&B (ou seja, nem adiantava mesmo ficar batendo lá, e nem sei o que teria acontecido se a tal vizinha não estivesse "na hora certa no lugar certo"). 

A senhora, enquanto pegava nossos dados pra fazer o checkin, foi solicitada por um casal que estava "na parte de dentro" no momento para pagarem por mais uma noite no local. O problema: eles pediram em inglês, e a moça disse que não falava uma palavra da língua! Logo, acionando meu espírito de bom moço, lá fui eu me aventurar no "ítalo-português" novamente. Claro que saiu uma m*, afinal ter que traduzir inglês-português, português-italiano (com meu vocabulário que tende a zero) não foi fácil, mas no final todo mundo se entendeu. 

Na sequência, a moça resolveu me explicar as "regras" do local, pois eu era brasiliano e a entenderia será?. Em termos gerais o lugar era uma casa/sobradinho, e apesar de não ter nenhum luxo novamente (justificando o custo), não era completamente um muquifo também. Entretanto tivemos dois problemas: acabei esquecendo de perguntar sobre como funcionava a questão do café da manhã (oferecido na descrição do B&B e um dos motivos pelos quais escolhemos esse), e durante os 3 dias em que permanecemos lá, o bendito simplesmente não apareceu! Outro problema, relacionado ao primeiro, foi que, tomando de exemplo a situação da chegada, não encontramos a senhora nunca mais! Mesmo no dia do checkout (que esperávamos contar com a boa vontade dela para manter nossas malas lá até a hora de ir para o aeroporto), a moça tomou chá de sumiço, e simplesmente deixamos as chaves no quarto e fomos embora! O barato saiu caro, e não recomendo esse B&B, que aliás já possuía comentários negativos sobre esses pontos no site em que reservamos, mas que resolvi dar uma chance - que não valeu a pena.

Após ajeitarmos as coisas, quando já eram mais de 14 horas, resolvemos ir almoçar. Mais uma vez, o amigo coreano resolveu indicar um restaurante citado em outro blog do seu país, dizendo haver refeições super em conta e relativamente perto dali. Como não tínhamos nenhuma outra referência desse tipo, acabamos indo pro local, bastante perto da Termini. Chegando lá, um doce pra quem adivinhar o que aconteceu: F-E-C-H-A-D-O! Começo a ter a impressão de que dicas coreanas existem para não serem seguidas!!! Procuramos outro restaurante próximo, e por um preço apenas alguns euros mais caro do que o previsto no restaurante-fantasma, almoçamos o chamado cardápio turístico, que incluía entrada, prato principal, sobremesa (fruta) e bebida (água). Better than nothing.

Depois, munidos de mapas (que ganhamos no B&B, ponto positivo!), começamos a cogitar lugares pra ir, mas já havíamos agendado um Free Walking Tour que começaria dali a não muito tempo, e no final resolvemos ir caminhando pra lá sem muita pressa. Durante essa caminhada percebi o quanto Roma é louca: andando pela cidade você pode a qualquer momento cruzar com monumentos de longos anos de história, ao mesmo tempo em que do lado há um outdoor gigante da Calvin Klein ou alguma marca do tipo, enquanto um trânsito muitas vezes caótico está misturado no meio disso tudo! É um fato interessante, mas particularmente esquisito pra mim. 

Nos direcionamos para um lugar conhecido como Spanich Steps e lá nos encontramos com um guia muito simpático, falando inglês num sotaque italiano carregadíssimo, e partimos para duas horas de caminhada e muita informação ao redor da cidade. Visitamos diversas e belas igrejas e vários monumentos cheios de história. Vale destacar também uma sinfonia de violinos em frente ao Panteão tocando "Ai se eu te pego" (??!!), e um senhor "encantador" oferecendo rosas pra minha amiga perto de um ponto turístico e depois quase a obrigando a pagar, quando teve que devolver a flor, tsc, tsc. O ponto final do programa era na famosa Fontana di Trevi, mas Murphy esteve presente mais uma vez, e ao chegarmos lá ficamos sabendo que ela estava em reforma e inativa #Chateado²³¹³²³²¹²³¹¹²¹¹².

Após provarmos o primeiro gelato na cidade, resolvemos dar uma volta descompromissada. O maior problema das visitas turísticas em Roma, já alertado pelo nosso amigo italiano, é que ela é uma cidade bem grande, e boa parte dos monumentos estão espalhados por diversos cantos cidade afora. Assim, mesmo com um cronograma mais organizado dessa vez, já sabíamos que não dava pra ver tudo, e mesmo nessa "caminhada ao redor" acabamos visitando um lugar super interessante: o Fórum Troiano. Ele foi o último fórum construído na Roma Antiga e, apesar de não dispormos de muita informação sobre o local no momento, foi bem legal desbravá-lo podendo observar tamanha carga histórica no início daquela noite.

Após uma boa caminhada ao redor ainda sem muita direção, acabamos chegando no protagonista da cidade: Coliseu. Nosso planejamento era de visitar a parte interna dele apenas dali a dois dias, mas a estrutura imponente do monumento contido nas listas de sete maravilhas do mundo medieval e moderno (ainda mais impressionante com a visão noturna) acabou nos convidando para uma visita rápida. Ao redor havia basicamente muitos turistas, e vendedores de "pau de selfie", além de pintores dessas placas que retratam imagens dos locais usando tinta spray (e particularmente lá, acompanhados cada um com um aparelho de som mais alto que o outro). Depois de um tempinho, caminhamos pra casa, e bastante famintos decidimos comprar algo pra comer num boteco restaurante simples próximo à acomodação. Meu amigo foi de espaguete e eu de lasanha. Fomos dormir relativamente cedo, pois o dia seguinte prometia.

Acordamos bem cedo no segundo dia, pois a programação era desafiadora: fazer o percurso do Vaticano, consistido de: Museus do Vaticano, e praça e Basílica de São Pedro. Detalhe: esse trajeto é normalmente feito em 2 dias, mas faríamos em um. O meu problema é que já acordei tendo "um dia de rei", provavelmente por conta da bendita lasanha da espelunca do lugar que comi no dia anterior. A situação estava bem complicada, mas como tínhamos programação pro dia todo, resolvi arriscar. Comendo apenas algumas frutas pois tô esperando o café da manhã até hoje!, pegamos o metrô com direção à cidade-estado.

Após sairmos da estação, basicamente seguimos a "manada", e após alguns minutos estávamos rumo à Praça de São Pedro. O problema é que, como já sabíamos, haveria uma "reunião" com o Papa no dia, e a visitação ao local só estaria disponível até as 9hs, e aberta novamente às 13hs. Assim, nosso plano era primeiramente visitar os Museus do Vaticano, reservados já há semanas antes da viagem. No caminho da Praça para os Museus (menos de 10 minutos), fomos abordados diversas vezes por senhores, muito bem vestidos e algumas vezes usando crachás, que se diziam membros da organização turística oficial, e que ofereciam um "upgrade" nos nossos tickets dos Museus para passarmos por uma ligação entre eles e a Basílica, supostamente para não enfrentar as normalmente quilométricas filas existentes para entrar no maior edifício religioso do Catolicismo. O problema é que pra mim e meu faro brasileiro de charlatões, esses caras eram certamente farsantes, que tentavam ganhar dinheiro às custas da desinformação das pessoas. Meus amigos quase se deixaram enganar, mas os convenci a ignorar os sujeitos.

Dentro dos Museus, resolvemos também alugar o guia de áudio, pois durante toda a viagem sentimos que não absorvemos tudo dos lugares que visitamos por não ter informações a respeito no momento. Como lá só havia narrativa em português de Portugal, acabei pegando a versão em inglês mesmo, mas fiquei com preguiça de ouvir tudo sobre tudo (é muita coisa, e às vezes são minutos de descrição) e não achei que valeu a pena.

Os Museus são enormes, e uma vez que o próprio nome no plural diz, são inúmeras galerias com obras e monumentos de diferentes etapas da civilização. Seguindo uma sequência mais ou menos estruturada fisicamente, é possível visitar museus de história antiga (sobre Egito e Grécia antiga, onde se observam múmias, sarcófagos, etc), uma sequência enorme de monumentos de faces de pessoas importantes também por volta dessa época; um sem-fim de estátuas gregas e romanas, de inúmeros tamanhos e materiais diferentes; várias galerias com pinturas do chão ao teto, de uma beleza ímpar, além de outras enormes com tapetes antigos de mesma magnitude (nesses locais tudo já é referente a períodos bíblicos, especialmente à vida de Jesus). Já mais ao final, estão os aposentos de Rafael, que possuem simplesmente as pinturas mais lindas que já vi na minha vida! Obviamente, não tenho nenhum conhecimento artístico ou técnico pra julgar essas coisas, mas é absurdo o quanto as pinturas são bonitas, bem acabadas e com contrastes indescritíveis, e tudo isso feito na parede. NA PAREDE! Além disso, após uma sequência de obras já retratando arte contemporânea, chegamos na cereja do bolo: a Capela Sistina. O local, pequeno para o que eu imaginava (mas no final das contas, o conceito de "capela" não é algo grande, né?), possui pinturas que são impossíveis de descrever, sendo ainda mais belas dos que as feitas por Rafael. Lá dentro é proibido tirar fotos, e existem guardas apenas pra pedir silêncio e gritar "no photos, no photos!", apesar de não ter visto ninguém confiscar nada.

Aposentos do Rafael: tem como não achar isso lindo?

Gastamos mais de 4 horas nesse percurso todo, e em boa parte dele precisei parar e visitar os banheiros pelos motivos já imaginados maldita lasanha!. No fim já estava me sentindo fraco e, ainda com medo de passar mal pelo mínimo que comesse, acabei almoçando apenas salada quem me conhece sabe que pra isso acontecer a coisa tem que estar feia mesmo!. Já sem saber como meu corpo reagiria, resolvi tentar só dar uma passada na Praça de São Pedro, mas chegamos lá vimos que a fila para a entrada na Basílica, (que já relatos dizendo que ela pode ser longa a ponto de dar volta nos muros do Vaticano), ocupava menos da metade da Praça, e acabamos nos decidindo por tentar arriscar. Gastamos menos de meia hora na fila, e após chegar no início da Basílica, vimos a entrada para os "telhados", ou melhor dizendo aqui, para a Cúpula. Pagamos e valor e, mesmo em dúvida se fazia sentido ir pra cima primeiro antes de visitar o interior, iniciamos a jornada.

Já havia lido que o percurso não era simples e que haviam mais de 500 degraus, mas gente, o negócio parece não ter fim, e paga qualquer promessa! O espaço onde estão as escadas é estreitíssimo, e existem avisos para pessoas com problemas no coração ou claustrofóbicas optarem pela subida de elevador (que é um pouco mais cara, o que explica o porquê de eu ter ido de escada, hehe). Existiram duas paradas: uma onde existe uma saída para o exterior da Cúpula mesmo antes de chegar ao topo, e uma com uma visão da parte de dentro da Basílica. O interessante é que uma espécie de missa começou a ser celebrada no momento em que observávamos tudo há vários metros de altura, numa visão geral de tudo. Após mais subida e minha pressão em sentido oposto, chegamos ao topo. É uma visão perfeita de vários pontos da cidade, além de se poder observar toda a imensidão da Praça, que é enorme. A visita à Cúpula é tida como um must em Roma, e eu não poderia concordar mais.

Depois do looooongo período pra descer todas as escadas, chegamos na entrada da Basílica. Meu Deus, como pode existir algo como aquilo? Ao contrário da Catedral de Milão, onde tive a impressão de que o espaço interno não condizia com a visão externa, na Basílica de São Pedro tive a impressão de estar dentro de um local sem fim, tanto horizontal quanto verticalmente. O lugar é enorme, com esculturas, estátuas, vitrais e tudo mais enormes, lindos, indescritíveis. Como já mencionei antes, mesmo não seguindo a religião católica (e historicamente desaprovando MUITO do que ela fez e faz parte), o contexto histórico e a beleza de tudo que está contido naquele lugar é de deixar qualquer um de boca aberta. Encerramos o dia comendo alguma coisa novamente perto da acomodação, mas dessa vez eu e apenas eu (?!) decidi comer em outro lugar.

No dia seguinte, último da nossa viagem de 9 dias, o plano era visitar o "complexo" do Coliseu, composto pelo próprio, além do Palatino e do Fórum Romano. O que não esperávamos era que algo que já me acometeu algumas vezes aqui em Galway fosse acontecer lá. Explico: tenho algum tipo de problema com bebida alcoólica, o qual sinceramente não sei dizer direito o que é, e que simplesmente deixa o meu pé inchado e com dores terríveis nas articulações dos dedos com alguma frequência quando bebo. Tive isso algumas vezes no Brasil (o que complica o ato de se apurar, pois não tem uma ligação sempre direta com a vez em que bebo, e que o inchaço aparece), mas aqui na Irlanda a relação foi quase de um pra um. Tive que tomar anti-inflamatório por várias vezes, e sempre dói muito! Quem me conhece sabe que bebo muito pouco, mas depois das últimas vezes desse problema aqui resolvi simplesmente não beber mais. A questão é que no nosso primeiro dia em Veneza, inocentemente bebi uma taça de vinho branco (e nem senti nada no dia seguinte, momento em que normalmente essa dor ataca). Não sei se por conta do tanto que andamos no dia anterior (ou no conjunto de caminhadas da viagem inteira), ou por sabe-se lá qual motivo, essa dor veio novamente. O pior é que, com medo de ter meus remédios "confiscados" no aeroporto, só levei Paracetamol, o que até tentei, mas não adiantou de nada.

Fizemos o "checkout" no B&B e nos direcionamos à estação Termini, onde deixaríamos nossas bagagens pra poder ficarmos livres e explorar o Coliseu direito. Fui-me arrastando dando graças à Deus por ter levado sandálias, pois tênis naquele dia seria impossível, e chegamos lá gastando o dobro do tempo previsto. Depois de uma burocracia enorme para deixarmos as malas e com o pé no dobro do tamanho, resolvi finalmente tentar comprar o mesmo remédio que trouxe do Brasil numa farmácia dentro da estação. Depois de ter descobrido o nome em inglês, me direcionei pra drogaria mais próxima, e fui informado de que precisaria de prescrição médica para comprá-lo. Já fazendo cara de choro e insistindo com a farmacêutica que nem se mostrou assim tão comovida, ela me disse que poderia vender um com eficácia mais leve mas que poderia me ajudar. Tomei o bendito remédio e nos direcionamos pro Coliseu assim mesmo, ainda que gastando uma graninha a mais no metrô, afinal era meu último dia e Deus sabe quando teria a oportunidade de visitar o Coliseu de novo nessa vida.

Chegando lá, mesmo que no "passo do elefantinho", adentramos o Coliseu. Estávamos cobertos pelo sol do meio-dia ou seja, calor infernal, mas deu pra andar de forma relativamente tranquila. Fiquei um pouco decepcionado, porque achei ele beeeem menor do que eu esperava, e a visão externa dá uma ideia bem diferente do que é por dentro. Ou eu não entendo essa parte da História direito, ou era simplesmente impossível haver a arena dos gladiadores com o espaço existente na parte central do famoso anfiteatro.

Sem demorar muito lá, e com o remédio já fazendo algum efeito thanks, God!, fomos em direção ao Palatino. Ao chegar, percebemos que na parte inicial haviam pouquíssimas ruínas, e o local basicamente parecia um parque, com uma área verde considerável. Andamos por um bom tempo, pois de lá era possível ver boa parte da área conhecida como Roma Antiga.

Nos direcionamos então para o Fórum Romano, um conjunto de estruturas como templos e arcos, pertencentes àquela época da civilização. Sentimos falta novamente de alguma referência pra entender "o que era o quê" e acho que esse foi um dos aprendizados como mochileiros de primeira viagem novatos para as próximas viagens. Apesar de andarmos um bocado por meio das ruínas (que mesmo nesse estado ainda possuem grande magnitude), precisamos correr um pouco e finalizar nossa visita ao local, pois nosso amigo coreano ainda iria para Florença o que não coube no meu orçamento.

Voltamos para a estação pra pegar as malas e despacharmos o rapaz, e depois de matar o tempo visitando a Praça da República e a Basílica de Santa Maria dos Anjos e Martírios, foi hora de pegar nosso ônibus (que estava uma hora atrasado e morremos de medo de perder o voo) e dizer adeus pra Itália.

Essa viagem foi de longe a mais completa da minha vida. Visitar tantos lugares bonitos, com uma dimensão histórica enorme e na companhia de amigos foi uma experiência maravilhosa e inesquecível. Espero que ainda tenha oportunidade de viajar pela Europa mais vezes ainda que com orçamento super-limitado. Aliás, já temos planos para encontrar o bom velhinho fora da ilha dos leprechauns. Já estou sonhando com queijos e chocolates maravilhosos, hehehe!

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