Depois de todas essas entrevistas, e coincidentemente após ter lido esse artigo do e-dublin e esse post do Próxima Curva me senti ainda mais inspirado pra escrever sobre o assunto.
É muito interessante como normalmente as coisas acontecem em um intercâmbio, no tocante a amizades e companhias. Decidir sair do conforto da sua casa, deixando familiares e amigos de longa data pra enfrentar o completo desconhecido já deveria ser motivo suficiente para que todos os intercambistas fossem
Dentro desse contexto, muita gente conhece seus primeiros companheiros, seja na escola, na acomodação, no trabalho ou até no pub.
Escrevo esse texto de forma semi-autoral, pois nesses quase seis meses aqui pude observar diversos comportamentos, desde pessoas praticamente gritando para que alguém as note e assim poderem fazer amigos, a verdadeiros imãs, que atraem mais e mais gente muitas vezes baseadas no seu puro carisma. No final, nós intercambistas estamos todos no mesmo barco: procurando algo e alguém pra se apegar, inseridos em uma realidade diferente da que vivemos durante toda uma vida. E talvez isso nos faça ser tão próximos.
Sempre fui uma pessoa que prezou mais por qualidade do que por quantidade de amigos, mas garanto que em um intercâmbio você pode levar essa máxima em qualquer extremo, e vai ser possível. Mas mais do que isso, muita gente diz que o intercâmbio é um dos melhores momentos pra se autoconhecer. Os momentos de perrengue
A experiência do intercâmbio é única e individual. Talvez pelo meu excesso de auto-conhecimento,
Tinha faltado meu avatar, agora não falta mais! XD |
Como já citei inúmeras vezes, meu maior contato aqui são com amigos de outras nacionalidades (o que potencialmente só aumentaria os contrastes), mas me sinto sortudo. Ainda que às vezes isso seja meio estranho (já que meu contato com nativos aqui é ainda bem pequeno, e algo do que de certa forma me arrependo porque faz meu intercâmbio soar um pouquinho incompleto) penso que ter a oportunidade de conhecer gente de tanto lugar diferente é algo fantástico! Nesses quase seis meses tive contato real com pessoas de quase 30 países aqui! (1: sim, eu contei
Talvez possa soar meio esnobe o fato de que não tenha nenhum amigo brasileiro realmente próximo aqui (o que não quer dizer que não tenha nenhum, muito pelo contrário), mas acho que tive a sorte de encontrar uma turma com pessoas que, independente da nacionalidade, se complementam de uma forma muito legal. E o interessante é que isso simplesmente aconteceu. Não os "escolhi" como amigos em detrimento de ninguém, já nesses momentos a dona afinidade sempre fala mais alto.
Com meus amigos dividi momentos únicos e que com certeza levaremos pra toda vida. Sabemos que nosso convívio diário possui a incômoda contagem regressiva (que pode se acentuar ainda mais caso eu encontre um emprego aqui, por exemplo). Mas enquanto isso, com o perdão do imenso cliché, vamos vivendo e aproveitando esse dúbio momento chamado presente. Um viva à amizade!
PS: Mesmo me achando eternamente "não-fotogênico", fica aí uma galeria pra ilustrar um pouco das pessoas fantásticas que conheci aqui até então.
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