No terceiro dia, saímos após o café da manhã depois das meninas se
atrasarem pra se arrumar. Mulheres! em direção ao British Museum,
considerado um dos maiores do mundo (ele possui por volta de 8 MILHÕES
de objetos históricos). Após usarmos o fantástico metrô novamente, precisamos andar apenas alguns minutos até encontrarmos a entrada principal. Mesmo por fora ele é gigante, e é até diferente o contraste daquela construção enorme no meio da cidade. Como novamente não teríamos todo o tempo do mundo, já que o plano era encontrar o Paul e almoçarmos em Camden Town, já chegamos lá sabendo que não ia dar pra ver tudo.
O mais legal do British Museum é que ele tem salas que contam com artefatos históricos de todo o canto do mundo, e não só da Europa! Ao longo da sua enorme extensão é possível encontrar salas a respeito da África, China, México, Estados Unidos e outros vários países, além de toda a riqueza histórica do Egito e arredores, Grécia, Roma e inúmeras épocas na Europa (com direito a uma sala só sobre relógios, e outra que conta a história do dinheiro, por exemplo. SUPER LEGAL!).
Não cheguei a confirmar, mas tenho a impressão de que ele tem mais ou menos a mesma dimensão (ou pelo menos quantidade de coisas a se visitar) dos Museus do Vaticano, ou seja, o ideal era gastar quase que um dia só lá (ou no mínimo umas 4 horas). Gastei um pouco mais de duaspois era o que eu tinha disponível. Acabei vendo bem mais coisa do que imaginei, mas muita coisa foi na correria, e obviamente ainda faltaram alguns locais pra visitar.
Saindo de lá, seguimos para a região mais recomendada por todas as pessoas que dão dicas sobre Londres, especialmente as que já moraram ou moram lá: Camden Town. Apesar de não ter uma fama super turística, o lugar conhecido por seu cenário e público alternativo me deixou bem curioso desde o início (essas recomendações quase unânimes sempre me interessam).
Chegamos lá (usando o magnífico metrô) já com bastante fome, e após uma volta em um mercadinho de souvenir, encontramos um restaurante chinês com buffet e preço super em contasim, comida chinesa de novo! Tô falando que essa foi a minha maior viagem asiática na Europa não é à toa, rs. Honramos o anúncio "coma o quanto puder" e saímos de lá após gastarmos um bom tempo com a comilança. Por conta de diferenças nos roteiros, iríamos nos separar novamente, mas antes disso resolvemos ir juntos ao Primrose Hill, um vale que proporciona uma vista linda por boa parte de Londres (e que foi palco de algumas cenas da nossa série preferida: Sense8 é muito boaaaa! O que você está esperando pra ver?!)
Após uma caminhada - e sem tempo pra irmos ao The Regent's Park que ficava em frente :(, ficamos admirando a paisagem e tirando algumas fotos no topo do vale, que estava bem movimentado principalmente considerando o frio que fazia.
Nos separamos de dois amigos que foram pra outra galeria de arte e voltamos pra Camden. Queríamos comprar alguns souvenirs, e gastamos horas num sobe-e-desce na avenida principal (cheia de lojas de "lembrancinhas" que uma amiga brasileira comparou à 25 de Março, em SP, rs). Eu já sabia que lá também era um lugar famoso por ter sido onde a Amy Winehouse viveu, e tendo um amigo alucinado por ela, resolvi procurar um mimo pra ele. O problema é que nessa parte principal era algo realmente mais pra" souvenir turístico", e até euaceitar me dar conta disso, foram umas três horas andando feito barata tonta!
Depois de praticamente desistir da Amy (já sem entender como a região famosa pela moça não tinha nada a respeito dela), dei uma googlada e descobri que a poucos metros de onde eu estava havia uma estátua dela! Junto dos meus pacientes amigos, rumamos em direção a entrada de um mercado, e ali sim descobri porque falavam que aquele era um lugar legal. Há uma sequência de pelo menos 3 mercados interligados, com TODO o tipo de lojinhas. De coisas artesanais (onde finalmente achei o presente) a comida, roupas de todos os tipos, enfim, algo gigante e inesperado.
Lá foram mais algumas horas numa caçada à estátua, quando cruzamos os mercados, nos perdemos várias vezes e por fim encontramos o monumento da moçaAlex, você me deve essa!. A estátua - que acredito eu, representa o tamanho real dela - mostrava Amy baixa e magérrima, mas parece fazer relativo sucesso, pela quantidade de turistas que vemos tirando fotos dela (apesar de não ter NENHUMA sinalização sobre onde ela está localizada).
Depois do dever cumpridoe de ter respirado a maior concentração de maconha da minha vida, voltamos pra acomodação. Enquanto Claude foi encontrar alguns amigos coreanos que moravam em Londres, Paul foi assistir mais um musical, e eu, na loucura de andar por Camden perdi a hora e não pude ver mais um tristeza eterna por não ter ido ver o musical do "American Idiot".
Resolvemos voltar a Victoria Station pra devolver nossos Oyster Cards e pegar o dinheiro de volta, mas a surpresa foi que precisaríamos esperar 48h após a compra pra fazer isso! Fiquei encafifado pois na hora que compramos não vi nada do tipo, mas os senhores responsáveis por informações naquela hora foramríspidos não muito amigáveis e disseram que não poderiam fazer nada, já que voltaríamos pra Irlanda nas primeiras horas da madrugada do dia seguinte (o que não completaria 48 horas). Então fica a dica pra você que ouve que a melhor opção pra transporte em Londres por três dias é comprar o Oyster Card: compre-o no primeiro dia, mesmo que não o use! Não faz diferença e evita dor de cabeça (apenas esclarecendo, demos sorte que o Paul ficaria mais um dia na cidade e quebraria esse galho pra gente).
Assim, depois de passar num Subway e comprar algo pra comer com um engraçado atendente com cara e sotaque do Oriente médio mas que jurava ser do Japão, voltamos pra casa pra dormir algumas horas até levantar às 4 da manhã rumando pro aeroporto de Standsted, que nos levou pra Irlanda, na cidade de Cork (falo sobre isso depois).
Achei Londres enorme (realmente enorme) e o mais interessante pra mim foi que apenas lá eu pude enxergar de forma materializada o estereótipo que eu tinha da Europa como um todo, quando ainda estava no Brasil. Mesmo não sendo tão diferentes assim dos irlandesesmentira, acho os irlandeses mais bonitos, senti em Londres uma aura de país rico, bem estruturado, limpo e seguro, onde tudo funciona e as pessoas estão sempre bem vestidas (sim, claro que isso é um enorme estereótipo e que não é verdade 100% do tempo ou em 100% dos lugares). Não é um lugar com "uaus" a cada esquina, mas ainda assim é fantástico. Ainda que não encha completamente os olhos de todo mundo, eu recomendaria, afinal Londres é Londres e vice-versa, haha!
O mais legal do British Museum é que ele tem salas que contam com artefatos históricos de todo o canto do mundo, e não só da Europa! Ao longo da sua enorme extensão é possível encontrar salas a respeito da África, China, México, Estados Unidos e outros vários países, além de toda a riqueza histórica do Egito e arredores, Grécia, Roma e inúmeras épocas na Europa (com direito a uma sala só sobre relógios, e outra que conta a história do dinheiro, por exemplo. SUPER LEGAL!).
Não cheguei a confirmar, mas tenho a impressão de que ele tem mais ou menos a mesma dimensão (ou pelo menos quantidade de coisas a se visitar) dos Museus do Vaticano, ou seja, o ideal era gastar quase que um dia só lá (ou no mínimo umas 4 horas). Gastei um pouco mais de duas
Saindo de lá, seguimos para a região mais recomendada por todas as pessoas que dão dicas sobre Londres, especialmente as que já moraram ou moram lá: Camden Town. Apesar de não ter uma fama super turística, o lugar conhecido por seu cenário e público alternativo me deixou bem curioso desde o início (essas recomendações quase unânimes sempre me interessam).
Chegamos lá (usando o magnífico metrô) já com bastante fome, e após uma volta em um mercadinho de souvenir, encontramos um restaurante chinês com buffet e preço super em conta
Após uma caminhada - e sem tempo pra irmos ao The Regent's Park que ficava em frente :(, ficamos admirando a paisagem e tirando algumas fotos no topo do vale, que estava bem movimentado principalmente considerando o frio que fazia.
Nos separamos de dois amigos que foram pra outra galeria de arte e voltamos pra Camden. Queríamos comprar alguns souvenirs, e gastamos horas num sobe-e-desce na avenida principal (cheia de lojas de "lembrancinhas" que uma amiga brasileira comparou à 25 de Março, em SP, rs). Eu já sabia que lá também era um lugar famoso por ter sido onde a Amy Winehouse viveu, e tendo um amigo alucinado por ela, resolvi procurar um mimo pra ele. O problema é que nessa parte principal era algo realmente mais pra" souvenir turístico", e até eu
Depois de praticamente desistir da Amy (já sem entender como a região famosa pela moça não tinha nada a respeito dela), dei uma googlada e descobri que a poucos metros de onde eu estava havia uma estátua dela! Junto dos meus pacientes amigos, rumamos em direção a entrada de um mercado, e ali sim descobri porque falavam que aquele era um lugar legal. Há uma sequência de pelo menos 3 mercados interligados, com TODO o tipo de lojinhas. De coisas artesanais (onde finalmente achei o presente) a comida, roupas de todos os tipos, enfim, algo gigante e inesperado.
Lá foram mais algumas horas numa caçada à estátua, quando cruzamos os mercados, nos perdemos várias vezes e por fim encontramos o monumento da moça
Depois do dever cumprido
Resolvemos voltar a Victoria Station pra devolver nossos Oyster Cards e pegar o dinheiro de volta, mas a surpresa foi que precisaríamos esperar 48h após a compra pra fazer isso! Fiquei encafifado pois na hora que compramos não vi nada do tipo, mas os senhores responsáveis por informações naquela hora foram
Assim, depois de passar num Subway e comprar algo pra comer com um engraçado atendente com cara e sotaque do Oriente médio mas que jurava ser do Japão, voltamos pra casa pra dormir algumas horas até levantar às 4 da manhã rumando pro aeroporto de Standsted, que nos levou pra Irlanda, na cidade de Cork (falo sobre isso depois).
Achei Londres enorme (realmente enorme) e o mais interessante pra mim foi que apenas lá eu pude enxergar de forma materializada o estereótipo que eu tinha da Europa como um todo, quando ainda estava no Brasil. Mesmo não sendo tão diferentes assim dos irlandeses
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