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terça-feira, 7 de abril de 2015

Pra onde ir? Parte 2 (ou: Pensando na terra do Tio Sam)




Continuando a história que começa aqui

Comecei a receber respostas das universidades americanas, pipocando e-mails o tempo todo por alguns dias. O problema era basicamente o mesmo: como os cursos tinham uma frequência menor (uma a duas vezes na semana), eles não me dariam direito ao visto de estudante nos EUA, o bendito F1 que obriga atualmente que se tenha pelo menos 18 horas de aula por semana. Os raros locais que se encaixavam nessa regra eram muito caros. 

Nesse mesmo instante, comecei a verificar quais os requisitos para conseguir o tal visto de estudante nos EUA, e oh: é uma burocracia sem fim (principalmente quando se compara com a Irlanda, né?)! Dentre outras coisas, você precisa normalmente "submeter" uma aplicação para o curso (lembrando que o curso que eu queria seria um "short course", não chegava a ser uma pós, mestrado, etc.) e a escola deveria ou não te aceitar. Com isso, teria de comprovar que possuía dinheiro suficiente para se manter lá, por meio de extratos de contas, documentações relativas à sua renda, etc. Além disso tudo, sempre indicavam, conforme pesquisei, que se comprovasse alguma ligação com o país de origem. Mas se eu estava disposto a abrir mão de tudo que tinha adquirido aqui pra fazer o intercâmbio (o que não é muita coisa), não sobraria muito pra mostrar ligação a não ser a família, né? Como eu não sou ryco tinha muita grana, até cogitei a possibilidade de encontrar um "patrocinador" (opção válida no caso em que você não comprove renda, e que teria o efeito de alguém que te bancaria. Em linhas gerais, como um fiador), mas no meu caso precisaria envolver parentes não tão próximos, e acabei desanimando.

Já quase desistindo, ainda tentei olhar algumas opções em que eu pudesse fazer o curso E aulas de inglês para completar as horas solicitadas, mas a burocracia com o visto (e o medo ENORME de tê-lo negado, e com isso o sonho ir por água abaixo) além do preço nas alturas tio Obama não colaborou nessa, cheguei a conclusão de que não iria rolar pra lá mesmo.

A partir desse momento, abri completamente o leque de opções: comecei a pesquisar por quase todos os países de língua inglesa onde fosse possível fazer intercâmbio: Inglaterra e Reino Unido em geral (muito caro, por conta das libras); Canadá (caro e com certo risco de visto negado como nos EUA); Austrália e Nova Zelândia (mesma situação do Canadá, mas ainda mais caro); África do Sul (moeda desvalorizadíssima, daria até pra fazer uma pós, mas fiquei em dúvida quanto à relevância do curso); Malta (meio "meh" pela relevância também) e Irlanda (pois é, tinha a Irlanda)...


CONTINUA...

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