Flag of Great Britain Flag of Brazil

sábado, 25 de abril de 2015

Da teoria à pratica! Parte 3




Dentro das pendências restantes relacionadas ao intercâmbio, uma das mais importantes ainda era a compra da passagem. Comecei a olhar isso logo que fechei o curso, mas por uma triste coincidência era a época de um "boom" na cotação do dólar, e dessa forma resolvi esperar um pouco. Pra quem não sabe, a compra de passagens aéreas, independente da moeda destino, é sempre em dólar (pelo menos aqui no Brasil, segundo me consta).

Existem algumas companhias que possuem voos do Brasil pra Dublin (com escalas em diferentes países da Europa), mas novamente o fator $$$ falou mais alto. Fiz a cotação diretamente com a agência que fechei o curso, sempre na modalidade "passagem de estudante" (que basicamente permite remarcação da data de volta sem cobrança de taxa, além de alguns dizerem ser um pouco mais barata). Até tentei olhar por sites das companhias e pelo Skyscanner, além de uma verificada com uma outra agência, mas os valores sempre eram beeem maiores. Assim, logo depois do Carnaval, acabei resolvendo isso de vez. Passagens compradas (Gol e Ibéria) no sentido: BH -> São Paulo -> Madri -> Dublin, para o dia 12 de maio.

A escala em Madri vai ser rápida (pouco mais que uma hora e meia), e espero ser o suficiente. Na verdade era isso ou 6 horas indo pelo RJ. Tomara que dê tudo certo! Já me vejo correndo feito um louco no aeroporto pra não perder o voo.

Dentro do meu checklist de coisas a se fazer ainda vieram: comunicar no trabalho sobre minha saída, além de cumprir o mês seguinte referente ao aviso prévio (obs: meu Deus, como é bom se ver livre de algo que já não me agradava há tempos!!!); desfazer de algumas coisas pendentes antes da viagem; check-up médico e odontológico; compra de euros (falo mais sobre isso depois) e por último, mas não menos importante, a compra das malas.

Assim, o processo que se iniciou em Dezembro de 2014 está prestes a se concluir no início de Maio de 2015. O que há alguns meses era uma vontade louca, agora já é uma realidade. O que resta é contar as horas restantes e embarcar num novo momento, que trará recordações e impactos na minha vida como nada mais poderia trazer. Definitivamente não tem mais volta, então vem, Irlanda, que já tô de braços, mente e coração abertos pra te receber! Putz, que clichê!

domingo, 19 de abril de 2015

Da teoria à pratica! Parte 2




Feita a mudança de casa, após alguns dias (um mês aproximadamente), foi hora de começar a olhar as questões de curso, agência, passagens, etc. Apesar de ler sobre boatos de que fazer tudo por conta própria poderia sair mais barato (existem controvérsias), decidi procurar uma agência, mais pela comodidade e segurança mesmo. Apesar de pensar em novamente procurar agências físicas aqui em BH, vi que era prática comum de muita gente que ia pra Irlanda fechar com agências pela Internet mesmo, e resolvi seguir a mesma linha. Essa tal de internet é linda mesmo, gente! Mais ou menos como fiz na época em que estava procurando algo nos EUA, comecei a disparar e-mails pra várias agências de intercâmbio que encontrei e que sabia que trabalhavam com escolas em Galway. Devo ter entrado em contato com umas 20 agências no total, e a maior parte me respondeu rápido.

Até pelo que já havia lido, não tive nenhuma preferência por escola em Galway, já que aparentemente todas (GCI, Galway Language Centre a.k.a. Bridge Mills, e Atlantic Galway) são boas e possuem e selo ACELS, que dá certa segurança sobre a qualidade delas. Assim, o que guiou mesmo foram o $$$ e o custo/benefício. O valor em geral das cotações enviadas na época pelas agências era parecido (normalmente com a GCI um pouco mais cara, e a Bridge Mills, no curso da tarde, a mais barata, além de alguns valores exorbitantes considerando o "nome" de algumas agências), mas o que comecei a valorizar foi o atendimento. Impressionante como existem agências não dão a mínima pra quem está cotando! Os agentes deveriam ter consciência de que seus possíveis clientes estão fazendo um plano de mudança de vida enorme, investindo uma grana suada, e que medo e insegurança vão existir mesmo (e faz parte do processo), e assim, o diferencial pode estar numa atenção a mais dada para o pobre agoniado intercambista. Logo, o conjunto de preço e atendimento acabaram levando à minha escolha final. Descarreguei, durante uns 2 dias, DEZENAS de perguntas via Skype para a agente que mais se mostrou disponível, e todas foram prontamente respondidas.

Como bom mineiro que sou, vou revelar a agência apenas quando chegar na Irlanda e estiver tudo OK, pois do contrário vou xingar muito no Twitter vou falar mal também. Até agora está tudo relativamente tranquilo. É bom citar também que o que me ajudou bastante foi que nessa época (janeiro de 2015), houve um milagre uma queda repentina do euro, e dessa forma, dei um jeito de correr e fechar rápido. Após alguns dias de muitas perguntas e respostas, lá estava o contrato assinado, e os boletos gerados (pior parte, hehe).

Edit dia 17/05/15: Conforme prometido, vai aí a informação: fechei o intercâmbio com a agência Vital Intercâmbios. Tive um ótimo atendimento no momento inicial de tirar dúvidas, e mesmo após, na compra das passagens. Só senti a coisa sendo tratada meio "de qualquer jeito" com o passar do tempo. Tive notícias ruins, como a que eu não poderia ir para a residência estudantil na minha chegada (a agência arrumou um hostel pra que eu ficasse entre quarta e sábado), e boas, como ter alguém me recebendo na cidade, o que não havia sido combinado quando fechei o pacote. Tiveram vários desencontros de informações na minha mudança para a residência estudantil (e se não é o meu inglês e meu "se-virômetro" aqui seria só Jesus na causa), mas o balanço é esse: não foi péssimo, mas não esteve perto de ser ótimo também.

Houve, entretanto, uma dúvida nesse processo que ainda não entendi direito: algumas agências diziam que é obrigatório para conseguir o visto fazer no final do curso algum teste de proficiência, enquanto outras sequer citavam isso. Recebi até um arquivo do GNIB por uma das agências que comprovava isso, e assim, o que ficou no ar é que algumas delas não falam disso, e chegando na escola o aluno tem que desembolsar mais alguns bons euricos. Pra evitar qualquer problema, condicionei fechar com a agência que escolhi a "ganhar" o TOEIC, e acabei conseguindo. Além disso, eles iriam me receber no aeroporto de Dublin e me despachar colocar em um ônibus pra Galway, tudo isso na faixa! O X da questão é sempre negociar, Brasil!

Dessa forma, estavam garantidos: curso de 6 meses na Atlantic Galway (mais TOEIC), seguro governamental obrigatório, 2 semanas de acomodação em residência estudantil, recepção no aeroporto em Dublin, ônibus pra Galway e seguro saúde privado GTA Bronze (quem já sofreu com várias crises de cólica renal a ponto de ter que fazer duas cirurgias sabe que não dá pra contar com a sorte num momento de desespero dor por problemas de saúde).

Assim, mas um item da lista de coisas se fazer para o intercâmbio acontecer estava resolvido!


CONTINUA...

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Da teoria à prática! Parte 1




A partir do momento em que a ideia do intercâmbio tomou mais forma, precisei começar a avaliar o que seria necessário fazer pra sair da teoria e por a mão na massa pra fazer a coisa acontecer. Não lembro a data exata, mas isso foi entre Novembro e Dezembro de 2014. Minha situação naquele momento era: solteiro (recém-separado de uma relação não-oficializada de 2 anos), morando sozinho num apartamento minúuuusculo alugado, estudando inglês e prestes a concluir minha pós-graduação. A lógica era óbvia: iria me formar primeiro, já que faltava pouco, e precisaria voltar pra casa dos meus pais (e irmãos), já que a grana que eu economizaria com certeza me iria ajudar no intercâmbio. Depois de várias mudanças de planos, defini que o ideal seria fazer o intercâmbio em Maio de 2015, o que implicaria em morar por volta de 6 meses com a família novamente.

Tenho pra mim que a decisão de "voltar pra casa" é sempre um tanto complicada porque, na minha situação, por mais que houvesse uma relação muito boa com minha família e soubesse que certamente me apoiariam nessa "volta temporária", acho que ninguém decide sair da casa dos pais pra voltar depois de um tempo. Receio? Orgulho? Medo? Veja hoje no Globo Repórter Sinceramente não sei. Acho que um misto de tudo. Além disso tudo, havia a comodidade de morar sozinho, que seria difícil abrir mão. Mas como comodidade, se morando sozinho você tem que cuidar de tudo??? Bom, realmente tem, mas poder fazer o que quiser, na hora que quiser e do jeito que quiser é algo realmente MUITO bom, uma experiência que recomendaria a todos pelo menos por um tempo. Nos 8 meses aproximadamente em que vivi nessa situação, até pela quantidade de afazeres, raramente me senti de fato sozinho e abandonado (por conta de trabalho, aula de inglês, pós duas vezes na semana, cuidar das coisas de casa, não sobrava muito tempo pra ficar "depressando"). Como morava relativamente próximo da minha família, e os visitava semanalmente, não haviam problemas com saudade. Visitas de alguns amigos também afastavam o "espírito da solidão" (apesar de desconfiar que convivo bem com ele, rs).

Mas no final das contas, a volta pra casa foi o que precisou acontecer. Assim que minhas aulas terminaram (na verdade no dia seguinte), comecei a desfazer das minhas coisas e preparar o "De volta pra minha terra" retorno pra casa dos meus pais. Confesso que foi um pouquinho chato abrir mão do que eu havia conquistado à duras penas nos últimos anos, mas também não sou lá de muito apego e nostalgia, ainda mais quando é para um objetivo futuro "maior".

Como já é de se imaginar, o período inicial de adaptação na volta foi estranho, já que fica aquela situação "é-minha-casa-mas-não-é", mas com o tempo as coisas foram se encaixando. Voltar a dividir quarto, compartilhar banheiro e uma casa em geral foi meio assustador, mas tentei encarar aquilo até como uma preparação para o fim de uma vida menos individualizada fatalmente existente no intercâmbio (tomadas as devidas proporções, óbvio!).

Passar por toda essa mudança com o intuito de salvar grana foi de fato necessário e primordial nesse processo todo. O primeiro item da prática foi (e está) sendo concluído com sucesso!


CONTINUA...

terça-feira, 14 de abril de 2015

A mini-maratona do passaporte




É impressionante o quanto algumas coisas aparentemente simples podem acabar se mostrando mais complicadas quando menos se espera! Meu processo pra tirar o passaporte começou antes mesmo de ter decidido ir pra Irlanda, mas como eu já sabia que o intercâmbio iria acontecer de qualquer forma, tratei de tentar adiantar pra o quanto antes (isso foi no final de outubro de 2014). O procedimento, como muita gente sabe, não é lá muito complicado: você entra no site da polícia federal, preenche um formulário, gera um boleto (DARF) e depois agenda a ida ao local pra efetivamente fazer o bendito documento.

Fiz esses passos todos em menos de uma semana, e consegui marcar a ida no UAI (uma das opções de lugar pra se obter o passaporte aqui em BH) pra meados de novembro, até aí tudo bem. Conferi alguns dias antes quais documentos deveria levar, e como já sabia que meu RG estava completamente detonado, vi que poderia usar minha carteira de habilitação como comprovante de identidade. O porém foi que, chegando no local no dia agendado, lá estava eu empolgado pra dar o primeiro passo do intercâmbio, quando um homem que faz a "pré-checagem" da documentação que as pessoas levam (antes de chamar pra efetivamente "fazer" o passaporte) me perguntou se eu tinha outro documento de identificação, já que minha CNH não valeria, pois era do modelo antigo (só depois fui reparar no site um asterisco explicando isso, ou seja, também foi desantenção minha...). Fiquei MUITO puto na hora, já que não conseguia achar sentido naquilo, e o que o "senhor" me explicou era que nesse modelo não estava detalhado meu nome, local de nascimento e foto AO MESMO TEMPO. O que é estranho é que o certificado de reservista, por exemplo, contém as três coisas, mas simplesmente "não serve" como documento de identificação, segundo me informaram. :'(

Tive que colocar o rabo entre as pernas e simplesmente desistir de fazer o documento nesse dia (e todo mundo sabe que conseguir agendar isso não costuma ser fácil). Só consegui remarcar pro início de janeiro de 2015, ou seja, daí a 2 meses mais ou menos. A sorte é que não tinha tanta pressa pra resolver isso, porque senão...

Já em 2015, no dia agendado, segui o conselho de um amigo e levei uma pasta de documentos necessários, e uma dos "não-necessários". Como documento de identificação dessa vez levei minha carteira de trabalho, mas pasmem: precisei apresentar minha CNH do mesmo jeito, além de até minha certidão de nascimento  ter sido solicitada (?!), mas por sorte estava na segunda pasta.

Depois disso, só precisei mesmo confirmar os dados que já havia preenchido no formulário do site, tirar uma foto na hora não estava preparado psicologicamente pra isso no momento, e aguardar o aviso de que o passaporte já teria saído do forno. Próximo da data estimada, recebi um e-mail (!!!) avisando que já poderia retirá-lo, e pra pegar depois não tive problemas. Mas a moral da história é: nunca conte que Murphy não irá dar as caras, pois é aí que ele aparece...


domingo, 12 de abril de 2015

Falta 1 mês




É isso, oficialmente falta um mês!
Os posts estão em sequência cronológica, mas precisei quebrar a lógica pra deixar esse marco aqui. Falta pouco!
#ContagemRegressiva

Pra onde ir? Parte 4 (ou: Encontrando o destino final)




Final da história que começa aqui, e passa por aqui e aqui

No mesmo momento em que fui percebendo que a Irlanda poderia ser mesmo meu destino, volta e meia lia em vários posts internet afora sobre um tema recorrente: a quantidade de brasileiros no país (e mais especificamente, em Dublin, a capital). O que é completamente compreensível, tendo em vista as facilidades de intercâmbio para o país, e a naturalidade de ter como opção a cidade maior e "mais importante". Confesso que fiquei preocupado com isso (hoje acho que tô menos encanado), e foi quando decidi procurar informações com quem eu acreditava que poderia me ajudar: minha ex-colega de trabalho que estava no momento na Irlanda, precisamente em Dublin.

O relato dela foi bastante incisivo, no sentido de achar que a quantidade de brasileiros realmente estava demais. De tal forma a ouvir tranquilamente pessoas conversando em português pelas ruas, e o alto número de alunos originários de terras tupiniquins, o que segundo ela estava influenciando no seu aprendizado (ou pelo menos ela acreditava que seria melhor não sendo "obrigada" a ter esse contato). Comentou inclusive de um amigo que foi pra uma cidade do interior (Waterford) e que gostou muito. Aqui, uma observação: acho que conheço essa minha "conselheira" o bastante pra pensar que ela é uma pessoa suficientemente inteligente pra não jogar a responsabilidade do seu "sucesso" nas costas das outras pessoas, ou seja, aquilo poderia mesmo estar atrapalhando. Havia a questão de ela estar com o namorado, mas não sei até que ponto isso também influenciava.

No final das contas, esse testemunho me deixou ainda mais receoso. Não que eu ache que não dê pra ter contato com a cultura "irish" ou desenvolver bem o inglês morando em Dublin (também é possível encontrar vários relatos mostrando isso), mas baseado no que me informei, em outras cidades essa possível preocupação não existiria com tanta intensidade. 

Quero deixar claro que não tenho preconceito com brasileiros, e imagino que nos momentos de aperto é quem poderá te estender as mãos com mais facilidade (e a quem eu pretendo ajudar sempre que possível), mas também acho que existem dois pontos que muitas pessoas usam de "muleta" e acabam se limitando, no sentido de não aproveitar o intercâmbio "em toda sua plenitude": quem ainda não tem um nível de inglês relativamente bom (ou tem vergonha de falar e errar), e quem está tendo a primeira experiência de viver longe de pais/parentes e de repente se tornam "donas do próprio umbigo". A minha avaliação hoje é de que essas pessoas provavelmente sentirão o "perrengue" com mais facilidade, e pra tentar manter uma mínima "zona de conforto", acabam vivendo o mais próximo possível da vida que levavam no Brasil. O meu conselho nesse caso (afinal foi o que eu acabei fazendo) é tentar ir, pelo menos, com uma bagagem relativamente tranquila da língua. Acho MESMO muito corajoso quem vai pra um país que fala outra língua sem saber nada ou quase nada, pois seria uma coisa que eu jamais faria já que sou um bundão e não arriscaria tanto.  Como disse, isso tudo é achômetro baseado no que li/assisti/ouvi, e no que penso ser verdade baseado em alguns argumentos. Pode ser que eu quebre a cara completamente chegando lá, mesmo já tendo em mente que generalizar é burrice, e que não é todo mundo descrito nas características acima que vai necessariamente se limitar.

Voltando ao assunto principal, depois de analisar e pensar sobre tudo isso, decidi mesmo começar a procurar por outras cidades na Irlanda, e as que entraram na minha lista (basicamente por serem grandes, apesar de menores que a capital) foram: Cork, Limerick e Galway. Minhas avaliações sobre os locais foi um pouquinho mais "profunda", mas vou detalhar aqui como uma visão geral.

É bastante complicado achar muita informação sobre essas cidades, principalmente quando se compara ao que há disponível referente à Dublin. Dessa forma, achei pouquíssima coisa sobre Cork, mas a quantidade de escolas (se não me engano, duas), e uma impressão da cidade ser mais fria (e quando digo fria é tanto clima quanto pela interação entre as pessoas como um todo) não me animou muito. De novo corro o risco de soar preconceituoso aqui, mas novamente, pela visão que consegui ter da cidade pelas buscas na internet, essa foi a impressão que tive.

Depois veio Limerick. O preço das escolas (ou da escola, pelo que vi), acomodação e custo de vida era bem baixo comparado à Dublin. Mas a escassez de informações (apesar de ter um brasileiro com uns vídeos no Youtube sobre a cidade e que foi bastante solícito ao me esclarecer umas dúvidas), uma fama aparentemente antiga de ser uma cidade perigosa, e a questão de haver apenas uma escola, a qual parecia ter mais ênfase no máximo até o nível intermediário de inglês, acabou diminuindo meu interesse.

E além dessas, tinha Galway. Ainda não é/era possível encontrar tanta coisa a respeito da cidade, mas sabe paixão à primeira vista? Tudo que li sobre a cidade me agradou! Além disso reparei uma característica que não vi em nenhum outro lugar: nunca encontrei um relato de alguém falando mal de lá (nem em português nem em inglês). Muito pelo contrário! Pessoas sempre dizendo o quanto a cidade é acolhedora, bonita, jovem, cultural, enfim, única. Isso não poderia ser um mal sinal, certo? Com três escolas de alto nível disponíveis, e com um custo de vida um pouco mais baixo que Dublin (podendo optar por dividir casa ao invés de dividir quarto na capital), essa definitivamente parecia a opção ideal!

Ainda nessa fase de "lua de mel" com a cidade, encontrei o canal no Youtube Time to plant things. Aparentemente estavam começando a postar vídeos, mas as informações que o casal Anne e Cauê mostravam e ainda mostram (e com muita qualidade), só me fizeram ter ainda mais entusiasmo por essa bela cidade no Oeste da Ilha Esmeralda.

Assim, depois de todo esse processo de definições e planejamentos (que envolveu dias e mais dias de conversas com amigos, parentes; e noites e mais noites de insônia), alguns olhares de aprovação e outros nem tanto, e munido apenas do desejo do "desafio do novo", meu futuro começava a tomar forma, de uma maneira que até pouco tempo eu jamais poderia imaginar.